Um pensamento

...muitos, montes, resmas, paletes. 4ever...














sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Golpe de asa

Mário dizia ter  lhe  faltado um golpe de asa para ultrapassar todos os seus quases, para enganar a desilusão, para acordar do sonho em triunfo.
Eu não toquei o quase, estive quase.
Não acordei do sonho, porque não tive tempo para o viver.
Quanto à desilusão, ah, quanta a essa, não tenho dúvidas. Caminhamos lado a lado pelas veredas da vida. É a minha única companheira, não nos enganamos, juramos fidelidade mútua.

 
Imagem retirada daqui



Doces e abraços

domingo, 24 de outubro de 2010

GUSTAVE COURBET

Para ti minha querida, que adoras Courbet e que me  ensinaste a apreciá-lo e para todos os que amam a arte no feminino.



Doces e abraços

terça-feira, 21 de setembro de 2010

As 100 pressões de uma vida a prazo


Na despensa só tenho chocolate amargo e falta-me o açúcar. O docinho de hoje vai ter sabor a chocolate amargo, mas dizem que este, por ser rico em flavenóides, epicatequina e ácido gálico (tudo isto da família dos famosissimos antioxidantes), faz bem  aos vasos sanguíneos, ao coração e ajuda a prevenir certos tipos de invasores indesejados, bicharocos, como alguém os baptizou.
Imaginem lá que o chocolate, o amargo está visto, faz melhor do que o célebre copito de vinho tinto...
Só pode ser por ser amargo e, como diz o povo, tudo quanto é amargo (ou arde), costuma curar.
Li no jornal de hoje uma frase de um ilustre famoso desconhecido que rezava mais ou menos assim: " A personalidade e a fotografia revelam-se no escuro."
Pois...pois...
No que toca as fotografias, a frase está ultrapassada, mas o que toca à personalidade...je ne sais pas.
Talvez me revele aqui mais do que no outro lado, (aqui, o meu lado escuro) ou em complemento com o outro lado ou em lado algum, je ne sais pas, again.
Vivo a prazo, revelo-me conforme o tempo, as estrelas, as agonias...e o escuro.
Olho para o calendário, com vontade de marcar uma viagem para a Patagónia, mas naquela data será que...?
Pois é, os antioxidantes não foram suficientes para afastar o intruso, o tal bicharoco, como se chama no outro lado.
Por isso, vive-se a prazo, a curto prazo.
Corre-se os 100 m em vez de tentar-se a maratona; pede-se a resposta para agora em vez de aguardar que se pense até amanhã; pressiona-se o presente porque não se sabe para quando é o futuro.
Por vezes, muitas vezes mesmo, apetece comer muuuiiito chocolate amargo e escuro, vestir as asas de uma gaivota, e voar, voar, voar.
Até à lua. Sem parar.


 Doces e abraços

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ai vida!!



Hoje fui lanchar com duas amigas/colegas ditas "normais", isto é, heterossexuais.
Somos as três colegas de profissão e já nos conhecemo-nos há uns bons pares de anos.
Por força das circunstâncias, tenho andado afastada lá do burgo (leia-se trabalho), e então hoje lá combinámos o lanchinho das amigas (mais colegas que outra coisa)  para pôr a conversa em dia.
Falou-se dos filhos, das médias de entrada nas faculdades, do trabalho, do tempo, das redes sociais, da crise, da ministra, do ginásio, das depressões, do cabeleireiro, das férias, dos antigos liceus, dos mega agrupamentos, dos filmes da moda, de livros, sei lá. Acho até que falámos do Carlos Queiroz, imagine-se. Três dondocas semi provincianas a falarem de futebol!
Às duas por três, a dondoca mor, que assina com um nome ultra pomposo e preza o seu ultra conservadorismo, perguntou-me assim: "Então como vai a Maria Papoila?"
Corei da raiz dos cabelos até à ponta das unhas dos pés!!
Não pretendo enganar ninguém. Assumo a minha Maria Papoila (e se fosse mm minha ,ainda melhor), mas aquele ar descontraído e super natural (como a sua sede), apanhou-me completamente desprevenida.
E eu, que sou tão desenrascada, não consegui disfarçar o meu espanto perante tal pergunta. Tossi, tossi, tossi!!!
É que neste caso tenho a fama e só metade do proveito. Ora bolas!!!!!



Doces e abraços

terça-feira, 7 de setembro de 2010



E se alguém um dia lhe dissesse "O que eu sinto por ti é amor platónico", isso seria Impulse?




Doces e abraços

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Abaixo o Platão! Viva o Plutónio!


Ora muy bien, cá estou eu de volta a este meu espaço semi secreto, onde me visto apenas de chocolate e chantilly.
Ou será que me dispo? Pois, é que doce é que coisa que não estou...
Este verão de 2010 tem sido uma autêntica roda viva. Não há festa à qual que não tenha ido. Por sorte, escapei à desgraça da festa do PSD/Madeira (com desgraças não se brinca), mas caí noutra desgraça, mais absurda ainda.
As fêmeas são seres muito complicados mesmo, isn't it?
Já ouviram falar em triângulos? Quem os inventou? Platão? O mesmo do amor platónico ou outro?
Dava um tiro nesse gajo. Não, pensando melhor metralhava-o. 
Não tinha o direito de inventar os sólidos platónicos que tantas dores de cabeça dão às criancinhas logo nos primeiros anos de escolaridade e ainda para mais esses conceitos absurdos de "Amor" que roça a "Amizade perfeita" ou lá o que seja!
Será que o diacho do Platão era gay? Querem lá ver que era uma espécie de PP da altura (só que em vez de negociar armas, negociava ideias..).
Ai estas férias fizeram-me mal, muito mal, diga-se de passagem.
Bom, remédio para a situação: 
Arrase-se com os amores, as amizades, as festas e os comícios; fuzilem-se, em pelotões, os triângulos e quadrados, a crise e o acordo ortográfico; massacrem-se o IVA, o IA, o IRS e todos os acrónimos começados por I aparentados com o Ministério das Finanças; torturem-se os ácaros, a gripe A e a rinite alérgica.
Viva o Plutónio! (e as baratas que lhe resistem)

Doces e abraços

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A estrada

Recarreguei e descarreguei, as baterias, se bem entendem.
Ou, provavelmente, diria antes muito provavelmente, estas já estão viciadas, como as dos telemóveis, e precisam mesmo de ser trocadas.
Sabem como é quando já não nos sentimos com mais forças para mais nada neste mundo?
Quando os problemas se acumulam a cada dia que passa e viremo-nos nós para onde nos viremos damos com "os burros na água"?
É o amor que para ela virou amizade fraterno-filial, são os problemas familiares mais os de saúde, os materiais mais os ambientais (não ambientalistas), os existênciais mais os filosóficos, etc e tal e e tal e etc.
São os dos gatos e os cães que não podem coabitar e não se pode dizer que preferimos a  cadela Labradora senão magoamos a gata Siamesa que faz parte da mobília há mais de duas décadas.
Sou eu que sou uma desastrada por força da natureza, com um jeito muito próprio para magoar as pesoas de quem mais gosto e só valorizar o que tinha depois de perder.
Mas também sou eu, cansada da estrada da vida e sem forças para continuar a abrir caminho.
Até à próxima.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

DUAS MULHERES



Não vi o filme, mas diz, quem o viu, que vale a pena.
No entanto li a sinopse e vi os vários traillers. Parece-se um pouco com a história da minha vida. Um caso que podia, ou devia, nunca ter acontecido...
Como alguém já me disse, podemos sempre evitar uma situação (como quem quer dizer uma desgraça). Apesar disso, para mim, apaixonar-me por aquela mulher,a minha primeira mulher, mais do que uma "desgraça", foi descobrir-me a mim própria...

Doces e abraços

domingo, 18 de julho de 2010

Sensualidade



Sensualidade à flor da pele... como eu gosto.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dias do mês


 Apareceu sem pré-aviso! Muito menos autorização!!
 A natureza é mesmo sexista. Por que razão os homens não têm estas coisas??
 Pronto, não vou a banhos...

Doces e abraços

domingo, 4 de julho de 2010

CR7 júnior

O craque é papá!!
Parabéns ao papá babado e à mamã que quer manter o anonimato (com toda a legitimidade).
Esperemos que o "júnior" consiga fazer seu papá libertar todo o "ketchup" nos jogos da selecção!

sábado, 3 de julho de 2010

Futebol Atlântico?


Não entendo nada de técnicas ou tácticas de futebol. Aliás, não entendo nada de futebol mesmo.
No entanto há qualquer coisa neste Mundial que não bate certo.
O Brasil sucumbiu ao sabor amargo da Laranja Mecânica; A Argentina dançou o tango ao sabor dos quatro(!) golos dos alemães; por pouco não via o Uruguai ficar-se nas mãos do Uganda.
Será que do lado de lá do Atlântico se desaprendeu a magia da bola?